Comando da PMPI é oferecido ao Coronel Viana para desistir da Prefeitura de Picos

Foto: Reprodução
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A disputa eleitoral em Picos coloca Partido dos Trabalhadores e Progressistas como adversários diretos. De um lado o empresário Araújinho (PT) e do outro o ex-prefeito Gil Paraibano (PP).

Mas serão estes os protagonistas? Tudo indica que não. Correndo por fora e com boa aceitação, principalmente nos bairros periféricos da Cidade Modelo, o Coronel Edwaldo Viana tem preocupado os adversários. Não à toa, recentemente foi procurado por um colega de farda. A mensagem era clara: “deixe a disputa e você será Comandante da Polícia Militar”. A proposta foi prontamente recusada.

Com a administração desgastada do atual prefeito, Padre Valmir, Araújinho tende a “descolar” sua imagem do colega petista, além de ter a confiança no bolso para bancar uma campanha.

Já o gestor, acenou com a possibilidade de apoiar o pré-candidato do Progressistas ou apoiar candidatura do PCdoB ou ainda liberar suas bases. Qualquer uma dessas opções o candidato do PT agradece, pois pode empurrar Zé Neri (cotado para vice de Gil Paraibano) para seus braços.

Já o ex-prefeito teve problemas com a Lei. Em 2018 Gil Paraíbano foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Piauí por crime ambiental. Mais recentemente, em janeiro deste ano, o Ministério Público pediu a inclusão de seu nome no cadastro de condenados por improbidade administrativa e na lista de inelegíveis pelo Conselho Nacional de Justiça.

O motivo foi o uso de recursos e maquinários de Picos em outros municípios em 2011. Já o advogado Agrimar Martins reafirma que ele estará na disputa porque foi condenado a pagar multa, mas os direitos políticos foram preservados.

Enquanto isso, o Coronel, que foi tirado do Comando do 4º Batalhão de Polícia Militar em Picos, segundo ele por motivação política, será candidato pelo PSL. Tem um forte trabalho de base, como nos Pelotões Mirins que ajudou a implantar no município e em Teresina.

Sua luta contra o crime o tornou popular. Assim, enquanto os grandes batem de frente, Edwaldo Viana relembra seus ensinamentos e reflete Lao Tse, em A Arte da Guerra: “Diante de uma larga frente de batalha, procure o ponto mais fraco e, ali, ataque com a sua maior força”. O povo, diz ele.

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