Prefeitura de Picos “tira o corpo fora” e culpa mestre de obras por demolição de obra iniciada sem o devido planejamento

DESPERDÍCIO Prefeitura de Picos “tira o corpo fora” e culpa mestre de obras por demolição de obra iniciada sem o devido planejamento Durante quatro dias o município desperdiçou recursos públicos na tentativa de construir um calçadão para abrigar camelôs no Centro da cidade Da Redação Como diz o ditado popular: “A corda arrebentou do lado mais fraco”. A administração do prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT), “tirou o corpo fora” no que diz respeito a lambança verificada na obra de construção de um calçadão para abrigar camelôs na Travessa Joaquim Santos, Centro de Picos. A culpa pela trapalhada recaiu sobre o mestre de obras. “Nós começamos a construir só que o mestre de obras não estava fazendo de acordo com o projeto. Aí foi obrigado a fazer a demolição porque estava bem no início, não estava em estado avançado. Foi só o início mesmo e a gente teve de desmanchar só um pouquinho para poder fazer de acordo com o projeto porque o projeto inicial é um calçadão com as barracas no centro para poder atender a necessidade dos ambulantes e também não prejudicar aquelas clínicas e as pessoas que tem comércio na Travessa e para permanecer intacta a movimentação de pessoa”, justificou o secretário municipal de Turismo, Desenvolvimento Econômico Ciência e Tecnologia, Rômulo Costa. Mas diferente do que disse o seu secretário, a obra foi demolida por inteiro e não apenas “um pouquinho”.

 

Na última sexta-feira (19), quatro dias depois do início da construção do calçadão, a população picoense foi surpreendida com a demolição dos alicerces que já haviam consumido muita areia, cimento e mão de obra. Em um claro flagrante de falta de respeito e desperdício do dinheiro público. Nas redes sociais a falta de um planejamento adequado, que culminou na demolição, recebeu inúmeras críticas. “Pode o amigo me informar, se foi ouvido algum vereador, algum engenheiro, ou conselheiro do ramo para fazer um plano, ou destruir essa ‘lambança’? Ou foi feito a revelia de todos. Ou, como diz na linguagem chula: ‘Feito nas coxas’. Eu sei que foi feito a revelia da Câmara de Vereadores que passou a ser um ‘Museu da cera’. Mais uma vez os ‘desmantelo’ de uma Administração amadora e de improviso. Está faltando Legisladores na cidade”, criticou o professor, João Nunes Filho, em um comentário no Facebook. E ao que tudo indica em Picos, na contramão da maioria da realidade dos municípios piauienses que passam por dificuldades financeiras, os cofres não estão vazios. Na manhã desta segunda-feira (22), uma grande quantidade de material já estava na Travessa Joaquim Santos para que a obra seja reiniciada novamente. E a conta do desperdício e da falta de zelo com os recursos públicos quem pagará é a população que arca com seus impostos. Quando estiver concluído, o calçadão, que por falta de um planejamento adequado por parte dos responsáveis ocasionou desperdício de dinheiro público em sua construção, irá abrigar 13 ambulantes. São camelôs, pais de família, que anteriormente trabalhavam na Praça Josino Ferreira. Gente trabalhadora que nada tem haver com falta de organização e trapalhada recorrentes do Palácio Coelho Rodrigues.

 

Por :Francisco Feitosa

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