Lutando contra o câncer há 4 anos, idosa pede ajuda para voltar para Campo Grande do PI
Foi no ano de 2014 que uma triste notícia abalou uma família do pequeno município de Campo Grande do Piauí. A senhora Expedita Marcelina Bezerra da Silva, de 64 anos de idade, mãe de três filhos, foi diagnosticada com câncer no útero e desde então, tem lutado pela vida.
Assim que descobriu a doença, ela começou a se tratar, durante dois anos, com a ajuda da família, dona Expedita realizou um tratamento em Teresina, mas devido a algumas dificuldades, a idosa passou 6 meses sem receber o tratamento, período em que o câncer se espalhou pelo corpo. Não conseguindo mais o tratamento na capital do Piauí, a família se mobilizou para levar a idosa para São Paulo, onde está atualmente.
A filha de dona Expedita, Simone Expedita de Sousa, que reside em Campo Grande do PI, falou ao Cidades Na Net, sobre as lutas enfrentadas pela mãe. “Depois que não conseguimos mais o tratamento para ela em Teresina, meu irmão, que mora em Paulínia, e nós, resolvemos levar ela para lá. Ela foi em fevereiro do ano passado e ficou lá durante 9 meses realizando o tratamento, depois desse período a médica liberou ela para passar 4 meses aqui no Piauí, mas ela só ficou 2 meses, pois começou a se sentir mal aqui e teve que voltar de novo para Paulínia para voltar ao tratamento” explicou a filha.
Ao voltar para Paulínia, em São Paulo, dona Expedita começou a realizar a Quimioterapia, mas após dois dias ela começou a se sentir mal e após exames descobriu que estava com uma forte infecção. “A médica começou a `Quimio´, ela foi para casa, mas com dois dias começou a ficar fraca, então meu irmão levou ela novamente na clínica para tomar uma soro, pois quando ela tomava um soro ficava mais forte, mas dessa vez ela tomou e continuou fraca, então meu irmão levou ela ao hospital e ao fazer uma bateria de exames descobriram uma infecção muito grave” contou Simone.
Desde então, Expedita Marcelina está internada e os médicos afirmam que suas chances são mínimas. “Ela está internada e os médicos não liberam ela para vir para o Piauí, dizem que na situação em que ela está não tem condições e que a chance dela é zero, mas eu acredito