Julgamento de Djalma Filho no caso do assassinato de Donizetti Adalto é adiado

Foi adiado para o dia 29 de outubro de 2021 o julgamento de Djalma Filho, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista  Donizetti Adalto.

O julgamento aconteceria nesta segunda-feira (25/10) em Teresina, mas foi adiado pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto. O motivo do adiamento do julgamento foi a ausência de advogado para defesa de  Djalma Filho. O processo se arrasta há mais de 20 anos.

Djalma Filho e Donizetti Adalto
Djalma Filho e Donizetti Adalto 

Donizetti foi espancado e assassinado com sete tiros à queima roupa na madrugada do dia 19 de setembro de 1998, pouco antes de uma hora da madrugada, na avenida Marechal Castelo Branco, nas proximidades da ponte do bairro Primavera, na Zona Norte de Teresina.

As provas colhidas pelo Ministério Público do estado do Piauí demonstraram que a autoria intelectual do crime recai sobre o primeiro dos denunciados, na época o vereador da Câmara Municipal de Teresina Djalma da Costa e Silva Filho, candidato a deputado estadual pelo mesmo partido da vítima e companheiro de Donizetti na campanha política.

Os ex-policiais civis João Evangelista (Pezão) e Ricardo Alves, o estudante de Direito Sérgio Silva e Djalma Filho acabaram sendo indiciados criminalmente e presos como envolvidos.

Djalma Filho teve o mandato de vereador cassado por quebra de decoro parlamentar. Os três primeiros foram condenados a penas superiores a 19 anos de reclusão, sendo que esses mesmos, depois que cumpriram parte da pena, ganharam progressão de regime.

Djalma Filho entrou com recursos e é o único dos acusados que ainda não foi julgado, aguardando o julgamento em liberdade. Djalma Filho é professor do Curso de Direito da Universidade Federal do Piauí e dispensou advogados para sua defesa tendo-a feito ele próprio, reconhecido pois, um exímio conhecedor das leis.

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) determinou que ele irá a júri popular, mas seu julgamento vem sendo adiado desde então.

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