PF investiga 10 pessoas por suposta fraude nos contratos da Sesapi

Após ser deflagradaa fase ostensiva da investigação que apura suposta fraude nos contratos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) para o combate da Covid-19, a Polícia Federal (PF) informou que dez pessoas estão sendo investigadas, sendo que há um investigado com foro privilegiado.

De acordo com a delegada que conduz a investigação da Operação Campanile, Milena Soares Caland, dentre os investigados estão três empresários, um advogado e seis servidores públicos. A delegada explica que a Sesapi realizou o pagamento de R$ 33 milhões para três empresas antes de ter assinado os contratos. As empresas que receberam os pagamentos possuem sedes em Teresina, Rio Grande do Sul e São Paulo.

  • Foto: Divulgação/PFOperação da Polícia Federam em TeresinaOperação da Polícia Federam em Teresina

“Os servidores públicos atuavam em diretorias de comissão de licitação, diretoria de gestão, diretoria que fazia a destinação de equipamentos a hospitais, diretorias que geriam o fundo estadual de saúde, setores da Sesapi que manipulavam valores consistentes”, explicou a delegada em coletiva virtual.

Nesta manhã, a Polícia Federal em parceira com a Controladoria-Geral da União (CGU) cumpriu 18 mandados nas cidades de Teresina, Joca Marques, Parnaíba, Pelotas (RS) e São Paulo (SP) expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Dentre os mandados, os agentes colheram documentos na sede da Sesapi, no Centro Administrativo.

Segundo o superintendente da Controladoria Geral da União (CGU-PI), Glauco Soares Ferreira, os documentos que foram apreendidos serão analisados para constatar se há outras irregularidades.

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