Construção civil deve ter crescimento acima do PIB pelo segundo ano seguido

Desempenho do setor contribui para a recuperação do mercado de trabalho, e tem previsão de encerrar 2022 com alta de 7%

No segundo trimestre, enquanto PIB registrou alta de 1,2%, o setor cresceu 2,7%

No segundo trimestre, enquanto PIB registrou alta de 1,2%, o setor cresceu 2,7%

RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO-25/04/2022

A construção civil tem impulsionado a atividade econômica brasileira e deve registrar crescimento acima do PIB (Produto Interno Bruto) nacional em 2022, pelo segundo ano consecutivo. A CNI (Confederação Nacional da Indústria) e o SindusCon-SP (Sindicato da Construção) já projetam alta de 7% e 6,1% do setor neste ano, respectivamente, acima do percentual previsto para o crescimento do país, de 2,7%, segundo Pesquisa Focus.

Com isso, a indústria da construção deverá também superar o nível pré-pandemia, de 2019. No segundo trimestre de 2022, enquanto o PIB brasileiro, soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país, registrou alta de 1,2%, na comparação com os primeiros três meses deste ano, o setor cresceu 2,7%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Essa aceleração fez com que a variação do acumulado dos 12 meses atingisse 10,5%, superando a taxa registrada em 2021.

“A principal força desse crescimento é a recuperação do mercado de trabalho, formal e informal. No caso do mercado formal, a gente está em ano eleitoral, com investimento maior do estado, numa conjunção de finanças ainda mais favorável, junto com o ciclo imobiliário de lançamentos e de vendas dos últimos dois anos, que estão se traduzindo em obras”, avalia Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção Civil do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

“A principal força desse crescimento é a recuperação do mercado de trabalho, formal e informal. No caso do mercado formal, a gente está em ano eleitoral, com investimento maior do estado, numa conjunção de finanças ainda mais favorável, junto com o ciclo imobiliário de lançamentos e de vendas dos últimos dois anos, que estão se traduzindo em obras”, avalia Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção Civil do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

R7

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