Quatro ocorrências de estupro já foram registradas no mês de fevereiro em Picos
Mais de três ocorrências de estupro foram registradas no mês de fevereiro em Picos. A primeira ocorrência se deu no sábado (10), quando uma criança de 08 anos teria sido violentada pelo próprio avô dentro de casa. Já o segundo caso foi registrado na noite de domingo, dia 10, quando uma menina de apenas quatro anos teria sido abusada pelo tio-avô.
E o terceiro caso, ocorreu na noite do dia 12, quando uma menina de 12 anos teria sido estuprada pelo filho do padrasto, e o último caso foi registrado na última segunda-feira (18) no bairro São Vicente, onde um menino de 12 anos teria sido estuprado por uma travesti de 40 anos, o mesmo ainda está sendo investigado por mais dois abusos.
De acordo com a delegada Laura Carneiro, as pessoas estão denunciando mais e as famílias estão mais atentas.
“ Muitos casos, mas tem o lado positivo, o lado positivo é que as famílias estão mais atentas, vizinhos estão atentos e professores estão atentos e isso é algo muito positivo, porque é inconcebível que no ano de 2019, nós tenhamos tantas crianças vítimas de um crime tão hediondo como esse”, conta.
A delegada não descartou a possibilidade que surjam mais crimes de estupro em Picos e região.
A presidente do conselho tutelar de Picos, Pâmela Bezerra, conta que 90% dos casos de abusos sexual é praticado por pessoas próximas. “Fica atento, porque 90% dos casos é dentro de casa, e não acha em dizer ‘eu confio demais naquela pessoa’, não se deve confiar, porque temos inúmeros exemples de casos, os números vêm crescendo, então é ficar de olho e não confiar em ninguém”, conta.
A conselheira orienta que os pais devem ficar atentos aos sinais que as crianças apresentam. “Se era uma criança ativa ela fica mais quietinha, mais retraída, mais triste, ela muda, a criança muda, a mãe tem que conhecer seus filhos, o pai tem que conhecer seus filhos, então é perceber se aconteceu alguma coisa ou não. Hoje todos os postos de saúde, têm apoio para a mãe e pai que não sabe o que fazer quando a criança está diferente”, explicou.
Fonte: Grande Picos
